segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Os parvos

Hoje entrei no comboio, e, não sendo novidade nenhuma, estava tão cheio que parecíamos sardinhas em lata mais uma vez. Como sempre, fiquei de pé, para poder dar lugar a quem precise mais.
Infelizmente sou só eu.
As pessoas não se mexem para quem está fora entrar. Não se mexem absolutamente nada. Quem vai sair na próxima saída ainda tem a lata de reclamar por não o ou a deixarem sair... Porque esta é a sua paragem para sair. Isso é que importa. Deixar outros entrar, não.
Claro que a culpa não é deles. Em parte é da CP. Em parte da educação que tiveram. Elas cheias de maquilhagem, cheiram a perfumes caros. Eles porcos e feios, cheiram a transpiração. Metem nojo. Elas por parecerem uma coisa que não são. Eles por serem exactamente o que parecem.
E se alguém se levanta, vão a correr para o seu lugar de direito. Estão cansados da labuta do dia. Vazios de maneiras e modos. São porcos nojentos que só olham para o seu umbigo sujo e vazio.
Hão de morrer sós. É só o que peço para eles...

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